quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Lulu? Só a do gibi.

Vamos lá: não uso e nem pretendo usar um tal aplicativo chamado Lulu (saiba mais aqui). Não julgo quem curte esse tipo de coisa, mas acho que rankear homens e rotulá-los é se igualar a eles - digo, ao grupo de homens que faz justamente isso com as mulheres.
Uma coisa é aquela conversa de bar divertida em uma happy hour, onde coisas são ditas pela diversão e muitas vezes esquecidas antes do dia seguinte. Agora, tornar pública uma opinião anonimamente, que pode denegrir alguém, parece mais uma vingancinha ou coisa de quem não tem o que fazer (ou ambos). Para não dizer covarde, já que não quer mostrar a cara ao dar a própria opinião.
As hashtags do aplicativo e os comentários sugeridos pelo mesmo criam o tom de descontração e piada pronta, mas duvido que as usuárias não ficariam putas se vissem seu perfil do Facebook vinculado a algo do tipo. É hipócrita celebrar o "feminismo" com uma estupidez dessas. Pois, quais conquistas uma mulher que usa um app desses conseguirá? Só se for o êxito de se igualar a homens fúteis e superficiais. 
Sim, sou adepta da máxima "não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você". Acho desrespeitoso e sem graça avaliar alguém por suas "proezas sexuais" ou aparência. E antes que digam "você não tem moral de escrever sobre algo que sequer usou para saber como funciona", respondo o seguinte: imbecilidade não precisa ser testada para ser atestada.

Atualizando: este texto é mais ou menos como penso. Merece ser lido - senão eu não estaria indicando ;)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Transcorrer

A caixa comprimia o pequeno músculo, que agia lentamente e dolorosamente. A dificuldade em respirar a forçava a lançar um suspiro, que expirava com pouco efeito. Nada ao redor a inspirava. Tudo havia se tornado apático e cinzento. Eram obrigações que precisavam ser cumpridas, quilômetros que precisavam ser percorridos, textos que precisavam ser escritos e vozes que precisavam ser ouvidas. 
O bater lento do músculo remetia à vontade de esvanecer. Em um segundo, deixar tudo. Mas os dias se seguiam conforme o sol surgia desbotando o céu azul. A cabeça esvaziava os pensamentos e o corpo se desfazia de emoções e sentimentos. Rememorou Sylvia Plath e guardou consigo a identificação. Nada esperava, pois não havia mais o que esperar. Apenas registrou para a posteridade.

domingo, 3 de novembro de 2013

Desafio dos 200 filmes - parte 6

26) Um filme que lembra a sua família: Um Homem de Família (The Family Man, 2000)
Eu lembro de quando fomos ao cinema juntos para ver esse filme. E ainda por cima é bem família.


27) Um péssimo filme: Tudo para Ficar com Ele (The Sweetest Thing, 2002)
É tão ruim, mas tão ruim, que eu nunca quis saber como termina.


28) Um excelente musical: Cantando na Chuva (Singin' in the Rain, 1952)
Não é apenas o meu musical favorito como também é o meu filme preferido.


29) Um filme baseado em um jogo: Os 7 Suspeitos (Clue, 1985)
Baseado no jogo Clue/Detetive.


30) Um filme que você não entendeu ou teve dificuldade de entender: Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive, 2001)
Difícil de entender, mas depois que você entende - e lê várias boas críticas sobre ele - é sensacional.